‘PROFESSOR PREDADOR’ USAVA ALUNAS PARA PRODUZIR PORNOGRAFIA INFANTIL EM MANAUS; EX-ESPOSA JÁ FOI VÍTIMA DELE

(Foto: Reprodução)

A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) realizou nesta terça-feira (19) uma coletiva de imprensa para divulgar mais informações sobre a prisão de um professor de inglês, de 51 anos, e sua ex-esposa, de 24 anos, suspeitos de integrar uma rede de pedofilia em Manaus. A ação faz parte da Operação Hagnos, que está sendo realizada em todo o país para combater crimes contra crianças e adolescentes.

De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, as investigações contra o ex-casal começaram em março deste ano, após a denúncia de que uma adolescente, aluna do professor, teria fugido de casa para manter um relacionamento com ele. Desde então, as autoridades identificaram ao menos cinco vítimas, todas entre 12 e 13 anos, mas há indícios de que esse número pode ser maior.

Segundo as investigações, as vítimas eram alunas do professor, que usava sua posição para se aproximar das meninas. A ex-esposa, que teria sido vítima dele na adolescência, passou a participar dos crimes, ajudando a atrair outras vítimas. O casal produzia material de pornografia infantil, que era armazenado e distribuído. Durante a operação, equipamentos com registros desses abusos foram apreendidos.

Desde o início da Operação Hagnos, no dia 1º de novembro, 32 pessoas já foram presas no Amazonas por crimes relacionados a abusos de crianças e adolescentes. A delegada destacou a importância de denúncias para que mais casos sejam descobertos e outras vítimas possam ser identificadas e protegidas.

As autoridades ressaltam que esses crimes não acontecem sem sinais e pedem para que os pais, responsáveis e a sociedade como um todo estejam atentos e ajude a combater casos como o do “professor predador”.

As denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque-denúncia 181 ou diretamente em delegacias especializadas. A polícia reforça que a colaboração da população é fundamental para o combate a crimes de pedofilia.


*FONTE: PORTAL TUCUMà 

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