PSICÓLOGA É PRESA APÓS CHAMAR TÉCNICO DE MACACO

Uma psicóloga foi presa em flagrante nesse sábado (2), por cometer ato de racismo durante um campeonato de futebol infantil em Goiânia. O episódio, que está sendo investigado pela Polícia Civil, ocorreu quando a mulher, mãe de um dos alunos participantes, se dirigiu de forma racista ao técnico de um dos times.

De acordo com relatos, a psicóloga posicionou-se atrás de um dos gols e, em determinado momento, chamou o técnico do time adversário de “macaco”, além de fazer gestos que imitavam movimentos de um primata, em meio a outras crianças e adultos. O delegado Humberto Teófilo, da Central de Flagrantes, detalhou a situação: “Ela não apenas fez as ofensas verbais, mas também fez gestos depreciativos, tentando imitar um macaco, o que agravou ainda mais o ato de racismo em um ambiente onde havia várias crianças.”

Após o caso, testemunhas acionaram a Polícia Militar (PMGO), mas a mulher deixou o local antes da chegada dos policiais. A psicóloga foi localizada em sua residência, no setor Marista, uma área nobre da cidade, e foi presa em flagrante pela equipe policial. O delegado Humberto Teófilo destacou a gravidade do ato: “Inadmissível essa conduta, ainda mais vindo de alguém que deveria ter consciência das consequências. Independente de classe social, o crime de racismo é inaceitável, e ela foi detida como qualquer outro cidadão.”

O marido da suspeita alegou que a esposa estaria sendo perseguida por “inveja e por serem bem-sucedidos”. A identidade da mulher não foi divulgada, e ela deve passar por audiência de custódia neste domingo (3), uma vez que o crime de racismo não permite arbitramento de fiança.

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