THE NEW YORK TIMES AFIRMA QUE BIDEN AUTORIZOU USO DE MÍSSEIS AMERICANOS CONTRA RÚSSIA

(Foto: Reprodução/Instagram/@joebiden)

Em matéria publicada neste domingo (17), o jornal The New York Times afirma que o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis americanos de longo alcance na guerra contra a Rússia.

A decisão de fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia reflete a urgência do cenário atual, conforme informado por fontes do Pentágono ao The New York Times. Apesar de receios iniciais de que a medida pudesse levar a uma escalada ainda maior do conflito, a Casa Branca avaliou que a resistência ucraniana depende de um reforço militar decisivo.

A liberação acontece também após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas. Trump, que assume em janeiro de 2025, tem se mostrado crítico ao apoio financeiro e militar à Ucrânia, prometendo “encerrar a guerra em 24 horas”, sem apresentar detalhes. Resta saber se a decisão será mantida em seu governo.

Reação russa e ameaça global

O Kremlin reagiu com veemência à medida de Biden, classificando-a como “um passo sem precedentes” que pode levar a uma terceira guerra mundial, segundo a agência Tass. Em declarações recentes, Vladimir Putin afirmou que o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia altera o caráter do conflito e reafirmou a disposição de realizar testes nucleares como resposta.

O envolvimento da Coreia do Norte na guerra também elevou as tensões. Autoridades sul-coreanas e ucranianas estimam que cerca de 12 mil soldados norte-coreanos já estão sendo treinados em bases militares russas, com um contingente que pode chegar a 50 mil soldados até o final do ano. Esse movimento acirra a crise diplomática na Ásia, com a Coreia do Sul considerando fornecer armamentos à Ucrânia como resposta.

“Plano da vitória” e avanço russo

Enquanto a Rússia intensifica suas operações, com avanços significativos registrados em outubro, Zelensky apresentou ao Parlamento ucraniano e aos aliados ocidentais um “plano da vitória” para encerrar a guerra. O líder ucraniano destacou a necessidade de mais apoio militar e financeiro, ressaltando que os novos armamentos, incluindo os mísseis de longo alcance, são cruciais para deter o avanço das forças russas.

A guerra, que se arrasta desde fevereiro de 2022, entra em uma fase ainda mais perigosa, com alianças estratégicas sendo formadas e tensões globais em escalada. Enquanto isso, o mundo observa com apreensão os desdobramentos de um conflito que já impacta profundamente a geopolítica internacional.


*PORTAL TUCUMà

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