MOTORISTA DE APLICATIVO RESPONDERÁ JUDICIALMENTE APÓS FORJAR CRIME EM MANAUS

(Foto: Divulgação)

 

O delegado Daniel Antony, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), revelou em coletiva nesta quinta-feira (12) que o motorista de aplicativo identificado apenas como Maxwell será responsabilizado na Justiça por falsa comunicação de crime.

Segundo o delegado, Maxwell simulou o próprio desaparecimento para fugir de credores e deixar o estado. A investigação, que envolveu intensas buscas, concluiu que o caso era uma farsa.

-“Utilizamos todas as inteligências investigativas necessárias, movimentamos o Corpo de Bombeiros, a estrutura do Canil, a perícia e até o aparato judiciário. Tudo isso para chegar à conclusão de que não havia desaparecimento, muito menos sequestro”, destacou o delegado.

A operação, que mobilizou recursos e profissionais, revelou que Maxwell estava vivo e seguro. Ele teria planejado o desaparecimento para evitar cobranças de dívidas.

O delegado informou que a esposa de Maxwell teria descoberto que ele estava vivo e seguro dias antes da conclusão da investigação. No entanto, o grau de envolvimento dela ainda está sendo apurado.

Daniel Antony reforçou o alerta sobre as consequências de comunicações falsas de crimes. “Quem faz uma comunicação falsa ou imputa um crime inexistente a alguém responderá nos termos da lei. É um desperdício de recursos e um desrespeito ao trabalho das forças de segurança”, afirmou.

Maxwell será intimado a prestar depoimento na delegacia e enfrentará um processo judicial pelo crime de falsa comunicação, que é previsto no Código Penal Brasileiro com pena de detenção de um a seis meses ou multa.

O caso serve como um lembrete das implicações legais e sociais de ações desse tipo, que desviam recursos de investigações legítimas e prejudicam a eficiência das forças de segurança.


*Fonte: Portal Tucumã 

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