OPERADOR DE ESCAVADEIRA PERDE O CONTROLE E DERRUBA MURO NA UEA; QUATRO ALUNOS FICAM FERIDOS

 

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Uma escavadeira derrubou uma parede sobre universitários da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) nesta segunda-feira (09), em Manaus. Quatro estudantes foram atingidos e encaminhados ao hospital. Todos já receberam alta e não apresentaram complicações no quadro de saúde. 

O caso aconteceu durante a tarde da última segunda-feira (9), na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA), bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus. A escavadeira envolvida no caso era usada para os trabalhos de reforma no laboratório de anatomia da unidade de ensino. Segundo a universidade, o operador da máquina perdeu o controle e acabou derrubando parte de uma das paredes da biblioteca da ESA, que fica próxima ao laboratório. 

Ainda de acordo com a UEA, quatro alunos que estudavam no local (das turmas de enfermagem e odontologia) e se encontravam próximos à parede, acabaram sendo atingidos de raspão. Através de nota, a universidade informou que “ofereceu ajuda de pronto, mas as vítimas teriam preferido ser socorridas por uma colega de curso. Representantes da gestão superior da UEA estiveram no Pronto-socorro 28 de Agosto no final da tarde, para onde foram levados três dos quatro alunos que já receberam alta médica” 

Os representantes das turmas de 45, de enfermagem; e 46, de odontologia, no entanto, disseram a equipe de A Crítica que “os alunos feridos foram socorridos, mas não por diretores, coordenadores ou quaisquer responsáveis pela unidade, e sim por colegas de turma e da faculdade. Eles foram levados ao Hospital 28 de Agosto. Os colegas que os ajudaram comunicaram o diretor, Antônio Eduardo Martinez Palhares, que só compareceu ao hospital à noite, embora o acidente tenha ocorrido à tarde.”

Sobre o estado de saúde dos estudantes, os representantes da turma de enfermagem informaram que duas alunas machucaram as costas e tiveram arranhões. Outra aluna queixou-se de dores nas costelas e na cabeça, sendo encaminhada para avaliação em cirurgia geral enquanto aguardava o raio-X. Após realizar o mesmo exame, descobriu que estava tudo bem fisicamente e que não havia perfuração no pulmão. No entanto, de acordo com a médica, a musculatura levaria cerca de um mês para a completa recuperação.

 Os representantes das turmas foram às redes sociais para emitir uma nota de repúdio sobre o ocorrido. Em um trecho, os estudantes cobram explicações da UEA: “É inaceitável que os alunos passem por essa situação de medo e insegurança, não sendo esta a primeira vez que a universidade os colocam em risco. O acidente expos a falha no cumprimento das normas de segurança e planejamento que deveriam nortear qualquer obra, tendo em vista que o trator estava trabalhando extremamente perto do local onde os alunos estavam estudando.


Repudiamos veementemente a negligência que resultou neste incidente e exigimos que as devidas responsabilidades sejam apuradas com rigor.”

A UEA informou, também através de nota, mas enviada à imprensa, que os trabalhos continuaram para a retirada dos entulhos que foram provocados pelo acidente e que prestou apoio aos alunos feridos.



A CRÍTICA*

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