PROFESSORA MORRE APÓS CONTRAIR RAIVA DEPOIS DE MORDIDA DE MORCEGO
Uma professora de artes da Califórnia, nos Estados Unidos, perdeu a vida após contrair raiva ao tentar resgatar um morcego em sua sala de aula. O incidente ocorreu na última sexta-feira, na Bryant Middle School, e foi confirmado pelas autoridades de saúde do Condado de Fresno, segundo informações da emissora ABC30.
Leah Seneng, de 60 anos, encontrou o morcego em sua sala em outubro. De acordo com relatos de sua amiga Laura Splotch, a professora foi mordida enquanto tentava ajudar o animal. Cerca de um mês após o ocorrido, Leah começou a manifestar os primeiros sintomas da raiva.
Ela foi levada ao hospital por sua filha, onde foi internada e chegou a ser colocada em coma. Após seu falecimento, Laura Splotch iniciou uma campanha de arrecadação para cobrir os custos do funeral. Até esta quinta-feira, a iniciativa já havia reunido aproximadamente R$ 9 mil.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a raiva é uma infecção viral rara, mas quase sempre fatal, com menos de 10 óbitos registrados anualmente nos Estados Unidos. Ainda assim, cerca de 60 mil pessoas no país recebem profilaxia pós-exposição, capaz de evitar o desenvolvimento da doença em casos de contato suspeito.
A raiva, frequentemente associada a morcegos e outros animais selvagens como guaxinins, possui uma alta taxa de mortalidade. Por isso, as autoridades de saúde enfatizam a necessidade de prevenção e de iniciar tratamento rapidamente após possíveis exposições.
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