VÍDEO: TRAFICANTES MATAM MULHER QUE ENTROU POR ENGANO EM FAVELA
Um trágico incidente ocorreu na noite deste sábado (28) na Favela do Fontela, em Vargem Pequena, zona oeste do Rio de Janeiro. Diely da Silva, uma mulher de 34 anos, perdeu a vida após o veículo de aplicativo em que estava entrar na comunidade por engano e ser alvo de disparos.
Segundo a Polícia Civil, o motorista Anderson Sales Pinheiro, que também foi atingido, relatou que confundiu a rota ao seguir as orientações do aplicativo. Ele foi socorrido e está internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, em estado estável, mas que ainda inspira cuidados.
Diely, uma mulher que estava no banco traseiro do carro, foi fatalmente atingida por disparos que atravessaram o veículo. Equipes da Delegacia de Homicídios (DH) foram acionadas para investigar as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis. Até o momento, não há informações sobre os suspeitos.
Casos como o de Diely, uma mulher inocente, não são isolados. No início do mês, o ex-secretário de Turismo de Bariloche, Gastón Fernando Burlon, foi morto em circunstâncias semelhantes ao acessar, por engano, uma favela no Rio Comprido, zona norte da cidade. Embora sua família tenha sobrevivido, o episódio reforça os perigos enfrentados por motoristas e passageiros em regiões com altos índices de violência.
Entidades representativas de motoristas de aplicativos destacam que a violência urbana no Rio de Janeiro é uma preocupação constante. Dependentes de sistemas de navegação automatizados, motoristas frequentemente enfrentam situações de risco em áreas controladas por facções criminosas. Especialistas em segurança defendem melhorias nos sistemas de navegação, incluindo alertas em tempo real para evitar rotas perigosas, além de campanhas de conscientização para passageiros e condutores.
A morte de Diely, uma mulher descrita por amigos como batalhadora e carinhosa, gerou grande comoção nas redes sociais. O episódio reacende debates sobre o direito à segurança no transporte público e privado no Brasil.
Enquanto a investigação segue, moradores da região denunciam o abandono estatal e os constantes confrontos armados entre facções rivais, que colocam em risco tanto quem vive na comunidade quanto aqueles que passam involuntariamente pelo local.
Até o momento, nem a Prefeitura do Rio de Janeiro nem o Governo Estadual emitiram declarações sobre o caso. A necessidade de ações concretas para melhorar a segurança em regiões vulneráveis continua sendo uma demanda urgente da sociedade.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ
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