CARCEREIRA BRASILEIRA FILMADA FAZENDO SEXO COM DETENTO NO REINO UNIDO É CONDENADA À PRISÃO

Foto: Divulgação


Linda de Sousa Abreu, uma carcereira brasileira de 31 anos, foi condenada a 15 meses de prisão na segunda-feira (6/1) por má conduta em cargo público após ser flagrada fazendo sexo com um detento no presídio HMP Wandsworth, em Londres. O caso ocorreu em junho do ano passado.

A sentença estipula que Linda cumprirá metade do tempo na prisão e a outra metade em regime condicional, desde que apresente bom comportamento. Além disso, ela teve direito a uma redução de 95 dias na pena devido ao uso de tornozeleira eletrônica por 190 dias, segundo a Sky News.

Comparação com outro caso semelhante

A punição dada a Linda foi mais severa do que a aplicada a Rachel Stanton, uma agente penitenciária inglesa que também se envolveu sexualmente com um detento em outro presídio no Reino Unido. Rachel recebeu nove meses de prisão, mas a pena foi suspensa por 18 meses.

No caso de Linda, o juiz Martin Edmunds, do Tribunal de Isleworth, destacou a gravidade do ocorrido. "Você sabia que a conduta era proibida, e proibida por um bom motivo. Isso comprometeu seu papel como agente e prejudicou a disciplina dentro da prisão, colocando colegas em risco", declarou o magistrado.

Caso

Durante o julgamento, a defesa argumentou que Linda sofria de problemas de saúde mental e traumas. Ela admitiu que o sexo com o detento foi consensual, mas permitiu a presença de um segundo prisioneiro que gravou o ato enquanto parecia fumar maconha. Posteriormente, o vídeo foi divulgado na internet por terceiros, o que agravou a situação.

O juiz ressaltou que, mesmo sem o consentimento de Linda para a publicação do vídeo, o caso causou danos significativos. Policiais femininas da mesma unidade relataram que sofreram assédio de detentos e tiveram suas reputações afetadas, com reflexos negativos até mesmo em suas vidas pessoais.

Linda, que é casada e mãe de uma menina de 8 anos, foi presa ao tentar embarcar para Madri (Espanha) após a divulgação do vídeo. O caso gerou grande repercussão no Reino Unido, destacando os riscos de má conduta em ambientes penitenciários.

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