ELON MUSK DIZ QUE NEURALINK IMPLANTOU TERCEIRO DISPOSITIVO CEREBRAL EM PACIENTE
A Neuralink, empresa de tecnologia fundada por Elon Musk, implantou com sucesso seu dispositivo cérebro-computador em um terceiro paciente, conforme anunciado pelo bilionário durante um evento em Las Vegas nesta semana. Segundo Musk, todos os dispositivos estão funcionando conforme o esperado. Ele também revelou planos para ampliar o número de implantes, prevendo entre 20 e 30 novos procedimentos até 2025.
A Neuralink faz parte de um grupo crescente de startups focadas no desenvolvimento de implantes cerebrais que visam tratar condições debilitantes, como paralisia e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A tecnologia, porém, ainda está em fase experimental. O processo de implantação requer uma cirurgia complexa que envolve a abertura do crânio para a inserção de eletrodos diretamente no tecido cerebral.
O primeiro implante da Neuralink foi realizado há um ano em Noland Arbaugh, de 29 anos. No entanto, o dispositivo enfrentou problemas técnicos semanas após a cirurgia. De acordo com um post no blog oficial da empresa, alguns fios do implante se desprenderam do tecido cerebral, comprometendo a eficácia do dispositivo. Apesar das dificuldades, a Neuralink optou por ajustes no dispositivo ao invés de sua remoção.
A Neuralink tem atualmente dois estudos em análise pela Food and Drug Administration (FDA), a principal agência reguladora dos Estados Unidos. A aprovação regulatória é um passo crítico para que a tecnologia possa ser comercializada em larga escala.
Musk destacou durante o evento que a meta de longo prazo da Neuralink é revolucionar o tratamento de doenças neurológicas e, eventualmente, explorar o uso dos dispositivos para aprimorar capacidades cognitivas humanas. “Estamos apenas arranhando a superfície do que essa tecnologia pode fazer”, afirmou o bilionário.
Embora a perspectiva de avanços na medicina seja promissora, a Neuralink também enfrenta questionamentos éticos e científicos. Especialistas alertam para os riscos de implantações cerebrais, que incluem infecções, rejeição do dispositivo e impactos psicológicos. Além disso, preocupações sobre privacidade e segurança de dados também estão em pauta, dado o potencial de coleta de informações diretamente do cérebro humano.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ
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