GOVERNO EXCLUI MAIS DE 1.199 POLÍTICOS ELEITOS DO BOLSA FAMÍLIA: VEJA OS DETALHES

Roberta Aline / MDS

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou nesta sexta-feira (17) a exclusão de 1.199 políticos eleitos nas eleições municipais de 2024 da lista de beneficiários do Bolsa Família. A medida foi formalizada por meio de publicação no Diário Oficial da União.

De acordo com as normas do programa, famílias que têm integrantes eleitos não podem continuar recebendo o benefício do Bolsa Família, bem como o Auxílio Gás. O cancelamento desses pagamentos entrará em vigor a partir de janeiro de 2025. Além disso, o documento estabelece que famílias com candidatos eleitos registradas no Cadastro Único (CadÚnico) não poderão solicitar novos benefícios nem ingressar em programas sociais durante o período de mandato.

Os pagamentos para as famílias afetadas começam a ser interrompidos já nesta segunda-feira (20).

Cancelamento por região

A decisão impacta famílias de todas as regiões do Brasil. Confira os números detalhados por região:

  • Norte: 167 cancelamentos
  • Nordeste: 592 cancelamentos
  • Sudeste: 300 cancelamentos
  • Sul: 82 cancelamentos
  • Centro-Oeste: 58 cancelamentos

Cancelamento por estado

Veja como os cancelamentos se distribuem por unidade federativa:

  • Rondônia (RO): 3
  • Acre (AC): 8
  • Amazonas (AM): 3
  • Roraima (RR): 2
  • Pará (PA): 64
  • Amapá (AP): 10
  • Tocantins (TO): 57
  • Maranhão (MA): 94
  • Piauí (PI): 79
  • Ceará (CE): 38
  • Rio Grande do Norte (RN): 41
  • Paraíba (PB): 80
  • Pernambuco (PE): 59
  • Alagoas (AL): 20
  • Sergipe (SE): 25
  • Bahia (BA): 156
  • Minas Gerais (MG): 229
  • Espírito Santo (ES): 13
  • Rio de Janeiro (RJ): 7
  • São Paulo (SP): 51
  • Paraná (PR): 33
  • Santa Catarina (SC): 11
  • Rio Grande do Sul (RS): 38
  • Mato Grosso do Sul (MS): 6
  • Mato Grosso (MT): 18
  • Goiás (GO): 34
  • Distrito Federal (DF): 0

A medida visa garantir que os recursos dos programas sociais sejam destinados às famílias em situação de maior vulnerabilidade econômica. Segundo o Ministério, o objetivo é combater irregularidades e assegurar que os benefícios cumpram seu papel social. Especialistas apontam que o cancelamento reflete um avanço na fiscalização e transparência dos programas assistenciais.


*FONTE: PORTAL TUCUMà

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