SURTO DE DOENÇA DO CARRAPATO MATA 80 CÃES NO AMAZONAS
Um surto de doença do carrapato tem causado preocupação no município de Maraã, (a 634 quilômetros de Manaus). A Secretaria de Saúde local confirmou a morte de pelo menos 80 cães devido à infecção por Babesia e Erlichia, agentes responsáveis por doenças transmitidas por carrapatos. Os números podem ser ainda maiores, já que muitos animais foram descartados antes de serem contabilizados oficialmente.
Amostras iniciais enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) descartaram a presença de raiva, e análises adicionais em um laboratório particular em Manaus confirmaram as doenças transmitidas pelo carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus).
Para evitar a disseminação do surto, a equipe de zoonoses do município iniciou ações estratégicas de controle, incluindo campanhas de conscientização sobre os cuidados com os cães e medidas para eliminar os carrapatos do ambiente. Segundo as autoridades, o controle da infestação é essencial para evitar novas mortes e proteger a saúde pública.
Conhecida como babesiose e erliquiose, entre outros nomes, a doença do carrapato é grave e pode ser fatal para os cães. Transmitida pela picada do carrapato marrom, a infecção ataca o sistema sanguíneo e compromete a saúde do animal rapidamente.
Sintomas Mais Comuns
- Apatia
- Perda de peso
- Falta de apetite
- Febre
- Mucosas pálidas
- Alterações oculares, como uveíte
Os sintomas são inespecíficos e muitas vezes confundidos com outras doenças infecciosas, como a cinomose. Por isso, é fundamental que os tutores procurem assistência veterinária ao notarem qualquer sinal de anormalidade em seus pets.
Manter a higiene dos animais, usar produtos antiparasitários regularmente e evitar locais com alta infestação de carrapatos são medidas essenciais para prevenir a doença. Além disso, em casos de suspeita, o diagnóstico precoce pode salvar a vida do animal.
A Secretaria de Saúde de Maraã reforça a importância da colaboração da população para enfrentar o surto, evitando o descarte inadequado de cães mortos e reportando casos suspeitos às autoridades. A conscientização sobre os riscos da doença e a busca por tratamento imediato são fundamentais para conter a crise.
*Fonte: Portal Tucumã
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